No combate as fraudes os Influenciadores Financeiros estão na mira da Polícia Federal.

Nos últimos anos, golpes financeiros envolvendo criptomoedas e investimentos milagrosos em ativos financeiros, causaram um prejuízo para mais de 4 milhões de brasileiros. Um dos casos mais notórios envolveu os jogadores de futebol Gustavo Scarpa, Mayke Rocha Oliveira e Willian Gomes de Siqueira, que alegam ter perdido quase R$ 30 milhões em um esquema fraudulento.

Além disso, influenciadores digitais têm sido presos por promover pirâmides financeiras e esquemas fraudulentos com criptoativos.

A advogada criminalista Bruna Ferreira destacou que a popularização das criptomoedas, aliada à falta de regulamentação, facilitou a prática de crimes financeiros complexos. O relatório da CPI das Pirâmides Financeiras propôs maior responsabilização dos influenciadores digitais que promovem esses esquemas, reconhecendo sua possível coautoria em crimes como estelionato e lavagem de dinheiro.

A Estratégia dos Influenciadores Financeiros: Persuasão ou Manipulação?

Nos últimos anos, vimos uma explosão de influenciadores digitais promovendo produtos financeiros, especialmente criptomoedas e investimentos de alto risco. Muitos desses profissionais utilizam técnicas avançadas de oratória e uma postura amigável para ganhar credibilidade, mas será que todos realmente oferecem valor?

A Ascensão dos Influenciadores Financeiros

Com a facilidade de acesso às redes sociais, qualquer pessoa pode se posicionar como especialista financeiro. O problema surge quando essa influência é usada para vender produtos duvidosos ou, pior ainda, para aplicar golpes financeiros.

Algumas estratégias comuns usadas por influenciadores incluem:

• Apelo emocional: Criam uma conexão com o público, prometendo independência financeira ou enriquecimento rápido.

• Testemunhos falsos: Apresentam histórias de “clientes satisfeitos” que supostamente ganharam dinheiro com seus métodos.

• Pressão social: Usam o senso de urgência e escassez para forçar decisões impulsivas.

  
  

Casos Reais de Golpes Financeiros

Diversos influenciadores já foram investigados por promover esquemas fraudulentos. Alguns dos casos mais notórios incluem:

• Gustavo Scarpa e Mayke Rocha Oliveira: Os jogadores de futebol perderam aproximadamente R$ 30 milhões em investimentos fraudulentos relacionados a criptomoedas.

• Atlas Quantum: O fundador e CEO da empresa era Rodrigo Marques dos Santos, que esteve envolvido em um dos maiores golpes de criptomoedas do Brasil com Bitcoins, tem sido estimado um prejuízo em R$ 4 bilhões.

  
  

  

  Cauã Reimond e Tatá Werneck, garoto e garota propaganda.

  
  

• Glaidson Acácio dos Santos (“Faraó do Bitcoin”): Responsável por um esquema que prometia retornos absurdos e gerou um prejuízo de R$ 38 bilhões, afetando milhares de brasileiros.

• Caso Braiscompany: Empresa que prometia rentabilidade garantida com investimentos em criptomoedas, levando seus clientes ao prejuízo. Seu fundador, Antônio Neto, segue foragido da justiça.

  
  

  

  Fundadores Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias

  
  

• Unick Forex: A empresa foi acusada de ser uma das maiores pirâmides financeiras da história do Brasil, tendo movimentado até R$ 22 bilhões durante seus anos de operação. A Polícia Federal revelou que Leidimar Bernardo Lopes, líder do esquema, teria ocultado mais de R$ 5 bilhões em Bitcoin e imóveis. O prejuízo total estimado para os clientes foi de R$ 12 bilhões.

  
  

  

  Maior pirâmide financeira do Brasil.

  
  
  
  

Falta de Regulamentação e Desafios Jurídicos

A ausência de regras claras sobre a atuação de influenciadores no mercado financeiro torna mais difícil responsabilizá-los juridicamente. Recentemente, a CPI das Pirâmides Financeiras propôs um maior controle sobre esse setor, indicando que influenciadores podem ser considerados cúmplices em esquemas fraudulentos.

Como Identificar Influenciadores Confiáveis?

Antes de seguir qualquer recomendação de investimento, é essencial adotar algumas precauções:

✔ Pesquise o histórico do influenciador – Ele tem credenciais reais? Já esteve envolvido em polêmicas?

✔ Desconfie de promessas de retorno garantido – No mercado financeiro, lucros elevados sempre envolvem riscos.

✔ Verifique se há regulamentação – Empresas e influenciadores sérios seguem regras do Banco Central e CVM.

✔ Consulte fontes independentes – Não confie apenas em relatos de clientes satisfeitos promovidos pelo próprio influenciador.

A influência digital pode ser usada para o bem, promovendo educação financeira de qualidade. No entanto, a manipulação e a venda irresponsável de produtos financeiros podem gerar prejuízos irreversíveis. Cautela e pesquisa são essenciais para evitar cair em armadilhas.

Fontes - Sites: Coin Telegraph, Infomoney, G1 Globo, Clic RBS, Live Coins, GOV

Fotos obtidas na internet.

Texto compilado utilizando a IA da Microsoft o COPILOT.