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Erik Nakagawa e o Império nos tempos digitais dos Memes.

  • Foto do escritor: Jean Hoffmann
    Jean Hoffmann
  • 26 de ago.
  • 6 min de leitura
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Episódio 9 da série PROSPERIDADE EM 10 VIDAS - Erik Nakagawa: do Havaí ao império dos memes


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Erik nasceu e cresceu em Honolulu, Havaí, onde trabalhou como desenvolvedor de software antes de entrar para o mundo dos memes. Ele não tinha formação em marketing ou mídia digital — seu background era técnico, mas com uma veia criativa pulsante.

  Em início de 2007, após um dia ruim no trabalho, Erik pediu a seu amigo Kari Unebasami que lhe enviasse algo fofo para animá-lo. Kari mandou imagens de gatos com frases escritas em lolspeak — uma linguagem propositalmente errada e engraçada. Foi aí que a faísca acendeu: eles perceberam que aquilo tinha potencial viral.

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   Pouco depois, os dois lançaram o site I Can Has Cheezburger?, que rapidamente se tornou um fenômeno. O meme do “gato pedindo cheeseburguer” virou símbolo da internet da época, e o site foi vendido ainda em 2007 por cerca de US$ 2 milhões.

  Erik virou autor best-seller com o livro I Can Has Cheezburger?, que entrou na lista do New York Times em 2009. Ele também se tornou palestrante em eventos como o SXSW e colaborou com projetos de tecnologia e blockchain, como Ripple Labs e o projeto Libra do Facebook.


  1. Resiliência e Superação


Erik Nakagawa e a coragem de apostar no improvável


Em meados de 2007, a internet ainda era um terreno em construção — um espaço onde ideias circulavam livremente, mas poucas ganhavam legitimidade. Foi nesse cenário incerto que Erik Nakagawa enxergou algo que ninguém via: o poder de um meme de gato.

Enquanto muitos viam os lolcats como meras brincadeiras de nicho, Erik enxergava uma nova linguagem cultural emergindo. Apostou tudo em um território que parecia frágil, quase ridículo aos olhos do mercado. “Isso é só piada de gato”, diziam. “Como isso pode gerar valor?” Mas ele persistiu. Acreditava que o humor visual e a simplicidade tinham um poder de conexão que transcendia barreiras — e estava certo.

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O site I Can Has Cheezburger? explodiu em popularidade, mas o caminho não foi linear. Vieram os desafios: a saturação de conteúdo viral, as mudanças nos algoritmos de busca, a ascensão das redes sociais. O modelo parecia desmoronar. E foi aí que Erik mostrou sua verdadeira força.

Ele não se agarrou ao formato — se reinventou. Vendeu o site, mergulhou no universo das criptomoedas e, anos depois, transformou os memes originais em NFTs, convertendo nostalgia em ativos digitais. O que começou como uma piada virou patrimônio cultural da internet.

Erik nos ensina que resiliência não é apenas resistir à tempestade — é saber dançar com ela. É adaptar-se com inteligência, sem perder o propósito. Ele não construiu apenas um site de humor. Construiu pontes entre pessoas, usando a linguagem mais universal que existe: o riso.


  1. Criação de Valor Duradouro


Erik Nakagawa e o legado que começou com um gato faminto


Erik Nakagawa não apenas sobreviveu à era dos memes — ele a moldou. Mas o verdadeiro valor que ele criou não está no site, nem nos milhões de acessos. Está naquilo que ficou depois que a febre passou.

Ao transformar os lolcats em uma linguagem acessível e participativa, Erik ajudou a inaugurar uma nova forma de expressão digital. Ele mostrou que o humor — mesmo o mais simples — pode ser ferramenta de pertencimento. Pessoas que nunca haviam criado conteúdo passaram a se ver como autores, editores, artistas. O valor duradouro está aí: na democratização da criação cultural.

Anos depois, ao lançar NFTs dos memes originais, Erik não apenas capitalizou nostalgia. Ele resgatou a memória coletiva da internet e a inseriu num novo sistema de valor. O “Happy Cat” virou mais do que uma imagem: virou símbolo de uma era, agora preservado como ativo digital. Isso é legado — não porque vale dinheiro, mas porque preserva significado.

Erik ensinou que o que é leve pode ser profundo. Que o que é passageiro pode deixar raízes. E que a cultura digital, quando bem compreendida, pode gerar valor que atravessa gerações — mesmo que comece com um gato pedindo cheeseburguer.


  1. Contribuição para a Sociedade


Quando o riso vira responsabilidade


Depois de vender o I Can Has Cheezburger? por cerca de US$ 2 milhões, ele poderia ter desaparecido do radar — como tantos outros que ganham fama repentina. Mas escolheu outro caminho: o da devolução.

Em 2021, ao lançar NFTs dos memes originais, Erik não apenas monetizou a nostalgia da internet. Ele usou parte da receita para apoiar causas que refletem os valores por trás de sua criação. A Sociedade Americana de Prevenção à Crueldade contra Animais recebeu doações — uma escolha que conecta diretamente com os protagonistas dos memes: os gatos. Já o Internet Archive, instituição que preserva a memória digital da humanidade, foi beneficiado como reconhecimento do papel que a cultura online tem na formação de novas gerações.

Essas ações não foram apenas gestos simbólicos. Foram declarações de que prosperidade não se mede apenas em cifras, mas em impacto. Erik entendeu que aquilo que o tornou conhecido — imagens simples, compartilhadas por milhões — também podia ser canal de transformação. Ele devolveu à sociedade parte do que recebeu, e fez isso com coerência: apoiando animais, apoiando memória, apoiando cultura.

Esse é o ponto de aprendizado para o leitor: a prosperidade verdadeira inclui responsabilidade. Não basta criar valor — é preciso redistribuí-lo. E mesmo que sua origem tenha sido um meme, Erik mostrou que o riso pode carregar propósito.


  1. Disciplina e Visão de Longo Prazo


A mente por trás do meme não parou no riso


Erik Nakagawa poderia ter ficado conhecido apenas como “o cara do meme do gato”. Mas ele escolheu outro caminho: o da construção contínua. Após vender o I Can Has Cheezburger?, Erik não se acomodou no sucesso. Ele mergulhou no universo da tecnologia emergente, com disciplina e visão estratégica.

Trabalhou na Ripple Labs, uma das pioneiras em soluções de pagamento via blockchain. Atuou na Dogecoin Foundation, ajudando a estruturar uma das criptomoedas mais populares do mundo. E mais recentemente, integrou a equipe da Novi Financial, ligada ao projeto Diem do Facebook, voltado para inclusão financeira global.

Essas escolhas não foram aleatórias. Elas revelam um padrão: Erik soube escalar sua influência com consistência, migrando da cultura digital para a infraestrutura digital. Ele entendeu que prosperidade exige continuidade — e que o impacto só se sustenta quando há visão de longo prazo.


  1. Prosperidade Pessoal e Comunitária


Quando o sucesso é medido em afeto


A verdadeira marca de Erik Nakagawa não está nos milhões que ganhou, mas nos milhões que tocou. Ao transformar os lolcats em uma linguagem universal, ele criou mais do que um site — criou comunidade. Pessoas de diferentes culturas, idades e contextos se encontraram ali, rindo juntas, criando juntas, pertencendo.

Essa prosperidade não é apenas financeira. É emocional, simbólica, coletiva. Erik mostrou que até uma ideia improvável — como um gato pedindo cheeseburguer — pode gerar conexão humana. E que o sucesso mais duradouro é aquele que transforma não só a vida de quem cria, mas também a de quem participa.


O que aprendemos com Erik Nakagawa?


Com isso, encerramos a jornada de Erik Nakagawa na sua série. Ele não é um herói tradicional. Mas é um exemplo moderno de como criatividade, propósito e consistência podem transformar uma ideia simples em um legado cultural.

Ele nos ensinou que prosperidade não nasce apenas de grandes ideias, mas da sensibilidade de enxergar o momento certo, da ousadia de agir quando tudo parece incerto, e da disciplina de continuar mesmo depois que o hype passa. Erik não ficou preso ao riso fácil. Ele transformou humor em linguagem, linguagem em comunidade, e comunidade em legado.

E aqui vem o puxão de orelha: Quantas ideias você já descartou por parecerem bobas demais?   Quantas vezes você esperou por algo “grande” enquanto ignorava o pequeno que já estava diante de você?

Erik não esperou por validação. Ele criou, testou, errou, vendeu, doou, reinventou. E no fim, mostrou que prosperidade é uma jornada — não um destino. É feita de escolhas consistentes, de impacto compartilhado, e de uma visão que não se curva ao senso comum.

Se você quer prosperar, comece por onde está. Com o que tem. Mesmo que seja só um gato pedindo cheeseburguer.




Fontes - sites de consulta: Reddit, Bing - Fotos, ICHI, Coin Telegraph.







Este conteúdo foi desenvolvido com o apoio da inteligência artificial Copilot, da Microsoft, combinando tecnologia e curadoria humana para entregar informação de qualidade.

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